CNM - DE VOLTA AO COTIDIANO DOS BRASILEIROS: INFLAÇÃO DE ABRIL FECHA EM 1,06%
De volta ao cotidiano dos brasileiros, a inflação é usada para resumir o aumento generalizado dos preços dos produtos e dos serviços e, consequentemente, a redução do poder de compra das famílias. Em abril, a taxa fechou em 1,06%, e apesar de demonstrar desaceleração em relação a março (1,62%), o percentual foi o mais alto do mês de abril nos últimos 26 anos.
Por ter impacto direto na vida das pessoas e na gestão municipal, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanha os índices inflacionários e divulga nota mensal sobre o assunto. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é a ferramenta oficial usada na avaliação. E, depois de 1996, quando a inflação chegou a patamar de 1,26%, os anos mais críticos foram 2003 (0,97%) e 2005 (0,87%).
Em comparação com os preços vigentes de 26 de fevereiro a 30 de março (base), a inflação medida entre 31 de março e 29 de abril (referência) foi puxada pelo aumento do combustível; com o reajuste nos últimos 12 meses, a gasolina acumula alta de 31%, o etanol de 42% e o diesel 53%.
Além disso, fatores externos como o aumento do preço das commodities e os efeitos da pandemia da Covid-19 e da guerra da Rússia contra a Ucrânia também impactam no Brasil e nos demais países do mundo. Na Argentina, por exemplo, a inflação está acima da taxa de 6,7%, mas todos os países da América Latina tiveram aumento de inflação.
Nos últimos 12 meses, a inflação chegou a 12,13%, sendo o oitavo mês consecutivo com a taxa de inflação superior a dois dígitos. Cabe ressaltar que este valor está consideravelmente acima do que a inflação projetada como centro da meta, pelo Banco Central, de 3,5% para 2022, e mesmo do limite superior da meta, fixado em 5,0%.
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